quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A televisão me deixou burro, muito burro demais

Concordo com quem disse (quem mesmo?) que é mais fácil se sentir sozinho vendo televisão do que lendo um bom livro. Mas, apesar de dispensar pouco tempo à tevê, confesso que gosto muito. Também pudera. Que pessoa nascida a partir dos anos 70 não cresceu vendo televisão? Os brasileiros em geral somos telespectadores assíduos, segundo as mais recentes pesquisas feitas por institutos especializados em futilidade. Parece que a nossa média é de duas a três horas de tevê por dia. Não é pouco. E, no tocante ao tempo de permanência na internet, somos os campeões. Batemos até os americanos, que inventaram o negócio. Orkut? Somos o maior contingente de usuários. Tudo isso apesar de possuirmos um dos mais caros e precários serviços de telefonia / banda larga do mundo.

A maior invenção do século XX (?)

O que tenho visto na tevê? Filmes, basicamente. E telejornais, claro. Vez ou outra assisto a desenhos animados e outros programas infantis com meu irmão caçula. Gostamos do Caillou, do Ben 10, do Pica-pau, do Piggley Winks; do Chapolin, do (clássico) Castelo Rá-Tim-Bum, dos ótimos Cocoricó e Vila Sésamo, Alfie - O Eteimoso... Sem contar as reprises de animações que vemos constantemente; conheço A Era do Gelo 2 como ninguém.

Por que eu não tive essa ideia primeiro?

Ontem revi metade do Boggie Nights, o segundo longa-metragem do Paul Thomas Anderson. Continuo gostando do filme e do estilo de P.T. Anderson. Pena que ele pareça ter abandonado (ao menos temporariamente) a marca que o consagrou, para fazer filmes como "Sangue Negro", que, embora não seja ruim, não tem o mesmo frescor dos seus trabalhos anteriores.

Burt Reinolds está fantástico neste filme

Não sou muito de seriados. Gostava dos Sopranos, gosto (um pouco) do House, e assisti (não muito entusiasmado) aos três primeiros episódios de True Blood, série criada por Alan Ball - o mesmo de A Sete Palmos - sobre o cotidiano de uma cidadezinha na Louisiana em que vampiros e humanos convivem em razoável harmonia.

É ruim mas é bom

Outra série de que gosto, mas que infelizmente não está em exibição no Brasil, é Divisão Criminal (The Closer), que narra o trabalho de um grupo de investigadores de uma delegacia de Los Angeles para desvendar casos de homicídio. O que difere este seriado dos outros de mesmo tema é o fato de o protagonista ser uma mulher, a delegada-chefe Brenda, interpretada pela ótima Kyra Sedgwick, atriz que não pertence ao panteão de estrelas multimilionárias de Hollywood, mas que já provou ser dona de enorme talento.

Eu casava

Quanto aos famigerados reality shows, tento fugir deles. Confesso (meio envergonhado) que assisti às edições anteriores do BBB, mas me acreditem: não vi um só programa da edição atual. Prefiro Troca de Família, que é mais inteligente, simples, e recompensador.

Terças e quintas às 22:45, na Record

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