segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Kate é minha musa


A exatos seis dias da cerimônia do Oscar 2009 - da qual, ao que tudo indica, a atriz britânica Kate Winslet sairá consagrada -, blogueiros e escribas em geral decidiram proclamar seu amor à musa. E eu confesso que, não obstante contente de constatar quão grande é o número de admiradores da atriz, fiquei com uma ponta de ciúmes.

É mulher pra vida inteira

Queria Kate só para mim. Afinal, nossa relação é antiga. Me apaixonei por ela numa sessão de cinema lotada do Taubaté Shopping. Em 1998 embarquei, como todo bom chimpanzé, naquele transatlântico saído de Southampton (Inglaterra) - Deus abençoe o Google! - rumo a Nova Yorque. Mas, ao contrário de Leonardo DiCaprio, não morri congelado nas águas do Atlântico, depois que o Titanic naufragou.

A "gorducha" mais sexy da história do cinema

Nascia ali, naquela sala de cinema superlotada, uma história de amor que, como vim a descobrir mais tarde, começara a brotar alguns anos atrás, num filme mediano de Peter Jackson, Almas Gêmeas, ao qual eu assistira uma madrugada na Bandeirantes, atual tevê Band. (Mudou o nome, mas a programação continua uma merda).

Kate, aos 19 anos, em Almas Gêmeas

Senti palpitações não apenas em face da beleza clássica de Kate (a quem, aliás, alguns ditadores da moda acusam injustamente de gorda; ela sempre foi muito gostosa), mas também pela dimensão do seu talento. Não é de admirar que DiCaprio não tenha sido indicado ao Oscar por Titanic: a grandeza de Kate em cena faz dele, no máximo, um adolescente com futuro promissor.

Ainda por cima é simpática

Vi quase todos os filmes em que Kate Winslet atuou. Almas Gêmeas, sua estréia no cinema, já nos apresentava um diamante bruto que necessitava ser lapidado. No seu trabalho seguinte, Razão e Sensibilidade, sob direção do experiente Ang Lee, Kate brilhou ao lado da veterana Emma Thompson, e ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante, além de ter sido indicada ao Oscar de mesma categoria. Titanic, de James Cameron, lançou a então quase desconhecida atriz ao estrelato, e lhe valeu outra indicação ao Oscar, desta vez como melhor atriz. Em seguida veio Contos Proibidos do Marquês de Sade, no qual ela interpreta uma serviçal de um manicômio francês, no século XVIII, fascinada pelos dotes de um interno maldito, o Marquês de Sade, vivido pelo sempre ótimo Geoffrey Rush. Seguiram-se outros trabalhos importantes como Íris (pelo qual foi mais uma vez indicado ao Oscar de melhor atriz coadjuvante); A Vida de David Gale, de Alan Parker; Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, no qual fez par com Jim Carrey (outra indicação ao Oscar de melhor atriz); Em Busca da Terra do Nunca, em que contracenou com Johny Depp; e Pecados Íntimos, em que interpreta uma esposa infiel e mãe negligente.

Dá vontade de levar pra casa e botar no colo

Atualmente, Kate pode ser vista (não aqui em Guaratinguetá, claro) em dois filmes em cartaz: O Leitor e Foi Apenas Um Sonho. Ambos lhe valeram, respectivamente, o Globo de Ouro de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante deste ano. Seu trabalho no primeiro pode lhe dar finalmente a estatueta de melhor atriz no Oscar do próximo domingo, e colocá-la de vez no rol das melhores atrizes da nossa época.


Esse olhar fulmina qualquer chimpanzé


De minha parte, só posso dizer que torço para que minha musa continue a fazer filmes interessantes. Se bem que, até nos filmes ruins ou regulares em que atuou (Fogo Sagrado, Enigma, O Amor Não Tira Férias), Kate conseguiu sair ilesa.


A mulher é danada!

2 comentários:

  1. Bruno,
    Vamos ter que duelar pelo amor de Kate num duelo do qual ninguém sairá ileso ( a não ser ela, como sempre). Um outro filme ruim, estrelado por um chipanzé e seu sucessor (Darwin X Deus), Adão.
    Abraços
    Ronaldo

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  2. Ô Ronaldo,

    a mulher é demais,né?

    Possui aquele brilho, aquele tchan que só as grandes estrelas do cinema têm. Ela ainda vai muito mais longe.

    Agora é ver os últimos dois filmes dela, que ainda não vi, e acompanhar sua apoteose no próximo domingo.

    Abração!

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