São três os gênios do cinema de animação contemporâneo em Hollywood: John Lasseter, Andrew Stanton e Brad Bird . O primeiro é responsável por nada menos que duas obras-primas seminais: Toy Story e Toy Story 2. O segundo, além de ter dirigido o execelente "Procurando Nemo", é o criador de um dos filmes mais belos e comoventes de 2008 - "Wall-E", sobre o simpático robozinho-gari que cumpre sua solitária sina de compartimentar o lixo numa Terra abandonada pelos humanos. E o terceiro é o ganhador do Oscar de animação do ano passado por "Ratatouille."
Juntos, os três diretores moldaram o moderno cinema de animação. O estúdio para o qual trabalham, o Pixar Animation Studios , tornou-se referência absoluta tanto em matéria de tecnologia como em fabulação para o cinema dito infantil - que, registre-se, de tolo não tem nada. Muito pelo contrário. A maioria das superproduções milionárias criadas por estúdios famosos como Pixar e DreamWorks - criador da série Shrek e principal concorrente da Pixar - é de ótima qualidade, muitas vezes superando em originalidade o cinema hollywoodiano adulto.
A safra de 2008 foi particularmente notável. Além da obra-prima "Wall-E", ganhador do Globo de Ouro e favorito ao Oscar deste ano, foram lançados "Kug-fu Panda" (DreamWorks), e "Bolt-Supercão"(Walt Disney Pictures). Este último, ainda em cartaz no Brasil, narra as aventuras de um cãozinho que protagoniza, juntamente com sua dona, um seriado de ação para a tevê, e acredita realmente possuir os superpoderes do personagem.
Em relação à qualidade artística, por assim dizer, "Wall-E" e "Bolt" superam muito "Kung-fu Panda", mas, pelo menos no Brasil, o longa da DreamWorks sobre o desajeitado urso panda que sonha em se tornar um mestre do kun-fu superou os rivais na bilheteria.
Disputas à parte, os três títulos - que concorrem ao Oscar de Melhor Animação deste ano - são um bom exemplo do que Hollywood nos ofereceu de melhor em 2008.
By the way, meu filme de animação predileto é "O Rei Leão", um clássico.
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