Ontem falei pro meu irmão:
- Se eu tivesse talento, seria compositor popular, não escritor!
Invejo os compositores de música popular, que têm o privilégio de ouvir suas canções nas vozes de intérpretes ilustres e, mais excitante ainda, na voz do povo. É. Eu queria ser compositor. Eu e meu violão, no palco de um programa de auditório, lubrificando a tarde de domingo. Mais uma palhinha? Claro que sim!
- Se eu tivesse talento, seria compositor popular, não escritor!
Invejo os compositores de música popular, que têm o privilégio de ouvir suas canções nas vozes de intérpretes ilustres e, mais excitante ainda, na voz do povo. É. Eu queria ser compositor. Eu e meu violão, no palco de um programa de auditório, lubrificando a tarde de domingo. Mais uma palhinha? Claro que sim!
Quando vejo uma entrevista de um compositor, do homem por trás das letras e melodias que ouvimos e cantamos a vida toda, sempre me emociono. É incrível esse momento em que um sujeito que passa a maior parte da carreira nas sombras é trazido à luz. Nós costumamos atribuir uma canção a seu intérprete mais famoso, e quase sempre esquecemos que existe um artista anônimo (na maioria das vezes) responsável por ela.
Conversávamos sobre isso, eu e meu irmão, porque ele tem se dedicado a aprender violão por conta própria. Passa horas em frente ao computador, o violão ao colo, estudando cifras e tentando domar notas musicais, quase sempre debalde, diga-se.
Eu gostaria de aprender piano e violão. Mas isso é tarefa pra vida inteira: muito estudo e dedicação integral. Tocar por tocar, assim, pros amigos em reuniões íntimas - quiçá, quiçá, quiçá.
Um dia, quem sabe? Antes de o caldo entornar. Se o mundo não acabar depois de amanhã. Se eu sobreviver a mim mesmo. Depois do inverno nuclear vigente. Por que não um rock? Wy not um sambinha? Marchinha de carnaval. Samba-canção. Choro bem chorado.
Quanta pretensão!
Quanta pretensão!
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